SOBRE A CONFISSÃO

QUESTÕES FREQUENTES SOBRE A CONFISSÃO (GPS da Vida Cristã 2)

Por que é que não nos podemos confessar diretamente a Deus? De facto começamos sempre por nos “confessar” (falar dos nossos pecados) directamente a Deus (no Exame de Consciência)! Mas Jesus quis que o Seu perdão fosse mediado por homens, quando disse «Àqueles a quem perdoardes os pecados ficarão perdoados e àqueles a quem os retiverdes ficarão retidos» (Jo 20,23). Percebe-se que Jesus tenha querido assim porque – embora custe mais – receber o perdão através de outra pessoa dá uma força que não teria um simples momento privado de oração no canto do quarto. Mesmo psicologicamente, verbalizar ajuda a objetivar e a integrar. Aliás, todo o pecado (ao fechar-me no meu egoísmo) acaba por afetar os outros e a comunidade cristã e por isso faz sentido que o perdão me seja comunicado por um membro da comunidade que, emnome de Deus, me pode dizer: «Estás perdoado por Deus; vai em paz!»
Com que frequência me devo confessar? Sempre que tiveres na consciência uma ofensa
grave a Deus, ao próximo ou a ti mesmo. Porém é tradição na Igreja que se aproveitem,
de modo particular, os tempos de Advento e Quaresma para o fazer.
E se eu não simpatizar com o sacerdote? Podes procurar um sacerdote com quem te
sintas melhor, mas não te esqueças que o perdão de Deus chega até ti qualquer que
seja o sacerdote com quem te confessares.
Tenho de confessar tudo? Não tem sentido pedir perdão a Deus e fazê-lo mentindo
(omitindo). Deves confessar todos os pecados que tiveres cometido desde a última
confissão (dos anteriores já Deus te perdoou) para que o Senhor te possa libertar e
salvar!